A organização financeira é indispensável para quem quer prosperar com um empreendimento. Por isso, acompanhar o fluxo de caixa deve estar entre as prioridades de qualquer varejista de moda!
O que é fluxo de caixa?
Ninguém pensa em investir se não quiser ter retorno, certo? Sendo assim, é preciso encontrar instrumentos de controle e planejamento financeiro que sejam adequados para lidar com tal responsabilidade.
Um desses instrumentos é o que chamamos de fluxo de caixa, que podemos descrever como uma ferramenta que controla a entrada e a saída do capital da empresa em determinados períodos (dia, semana, mês, trimestre, semana, ano, década e assim por diante).
Ou seja, qualquer lojista que registrar informações básicas sobre todos os pagamentos e recebimentos realizados ao longo de sua jornada terá a vantagem de desenvolver estratégias de vendas com base em informações que representam uma visão financeira do presente e também a longo prazo (futuro).
Essas informações seriam:
- Formas de pagamento de todas as vendas – especificando se foi em dinheiro à vista, parcelado em X vezes, recebimentos de duplicata, uso de cupons com desconto etc;
- Registros de todos os pagamentos realizados por sua loja – compras para gestão de estoque, ferramentas/recursos para otimizar a experiência de compra dos seus consumidores, contas básicas do espaço, salário de colaboradores, entre outros exemplos;
- Referências sobre pagamentos ou recebimentos previstos para o futuro.
Com que objetivo deve-se acompanhar o fluxo de caixa?
O principal objetivo e anseio dessa medida é apurar o saldo disponível para que seja feito o capital de giro (recursos para quitar os custos operacionais e investir em melhorias para que a loja continue crescendo) e mensurar qual foi o lucro.
É algo básico e fundamental, porém, muitas vezes a falta de organização faz com que informações super importantes sejam perdidas e o varejista não consegue nem ao menos distinguir quanto dinheiro entrou e o quanto saiu.
Mesmo que o saldo do caixa seja positivo, quando o registro de seu fluxo está desorganizado ou desatualizado, uma loja pode estar no vermelho e os donos da marca nem ao menos vão conseguir identificar isso.
Sabendo da importância do processo, pensamos em ajudar pessoas que precisam se adaptar a uma melhor organização do fluxo de caixa e vamos fazer isso apresentando algumas dicas.
Dessa forma será mais fácil evitar imprevistos e prejuízos!
Para contextualizar as dicas que você vai conferir, antes de apresentá-las vale destacar que é possível organizar as informações do fluxo de caixa em softwares de gestão integrada ou até mesmo em controles internos mais simples (como planilhas).
Independente do método escolhido para tal atividade, é conveniente que seu controle registre informações essenciais e determinantes para o sucesso da estratégia. Como, por exemplo:
1. Aponte quais são as contas bancárias da que mantém o capital da sua loja
É de extrema importância determinar qual o destino do seu faturamento. Em seu controle deve estar muito claro de onde (qual instituição financeira e os dados de sua conta) sai o dinheiro gasto PELA loja e para qual conta vai o dinheiro conquistado pelas vendas feitas em sua loja.
Inclusive, uma dica manjada do meio comercial é: jamais utilize a mesma conta bancária para fins corporativos e comerciais. Ou seja, assim que decidir abrir uma loja de roupas, faça uma conta destinada apenas para o controle geral da sua loja.
2. Defina quais são seus custos fixos e também os variáveis
Você sabe a diferença entre custos fixos e variáveis ou não costuma separar suas despesas em categorias?
As despesas fixas são aquelas que precisam ser pagas todo mês (aluguel, peças de roupa para estoque, salário de colaboradores, energia elétrica etc). Isso tudo não pode ser remediado – o que implica em gerar renda suficiente para que tudo seja pago dentro do mês.
Já as despesas variáveis são aquelas que você precisa pagar esporadicamente, ou seja, não são cobradas todo mês (impostos, comissões, determinadas melhorias no espaço, entre outros exemplos). O ideal é indicar os períodos que possivelmente esses custos serão pagos, porque é possível se planejar com antecedência e reter o dinheiro necessário para não correr riscos quando as cobranças chegarem.
3. Faça uma previsão das suas receitas
Só existe crescimento quando você procura melhorar o que está errando e define metas que quer atingir.
Por isso, você deve registrar quanto dinheiro recebeu nos períodos determinados pelo seu método de acompanhamento do fluxo e quanto ainda tem para receber.
Você consegue fazer mencionando a entrada de todas as receitas e, em seguida, traçando uma previsão do dinheiro que vai entrar.
Aproveitando nossa recomendação sobre reter capital para cobrir despesas variáveis, fica outra dica importante: ao somar seu capital atual com o valor que ainda vai receber, você consegue saber se vai conseguir cobrir despesas dos próximos meses ou se deve buscar outros meios de conseguir tal verba.
4. Entenda de onde estão vindo seus acertos
Quando você vende bem e gera uma boa quantia de lucro é sinal que está no caminho certo, concorda? Por isso, recomendamos que você tenha meios de analisar o que está sendo o diferencial da sua loja e registre isso.
Registre o quanto gasta com divulgação, quanto gasta com sua equipe de vendas, o quanto vendeu cada pessoa da equipe e também as comissões dedicadas aos que conseguiram transformar “uma olhadinha” em compras.
Dessa forma você saberá o que realmente está trazendo lucro e se vale a pena continuar com as estratégias de venda que utiliza.
Vale lembrar que esse tipo de dado precisa ser controlado/apurado periodicamente para não perder nenhuma informação sobre a entrada de dinheiro.
5. Analise as informações do seu fluxo de caixa periodicamente
De nada vai adiantar ter todo esse trabalho registrando todo o movimento de sua loja se você não apurar ou procurar entender como tais informações podem ser usadas à seu favor.
Vale lembrar que o ideal é atualizar e estudar esse controle diariamente devido a movimentação do segmento!
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