Como varejista de moda, ou pessoa que está considerando investir no segmento, você já parou para se perguntar sobre a diferença entre a moda conceitual e a moda comercial?
Entender as diferenças entre ambos conceitos faz toda diferença na hora de traças estratégias para gestão de estoque ou até mesmo de marketing.
Pensando nisso, produzimos esse conteúdo com o intuito de esclarecer este assunto de uma vez por todas.
Por que é importante diferenciar moda comercial de moda conceitual?
Vamos lá! Tudo começa considerando a rotina do seu público-alvo.
Sabendo que todas as pessoas, ao se preparem para sair de casa, deparam-se com inúmeras de roupas e escolhem cada peça com base em alguns fatores: ocasião, condição climática, estilo e expressão de personalidade.
Ou seja, pela atitude diária de fazer a escolha das peças de roupas utilizadas até para ficar em casa, todos carregam uma intenção de mostrar quem é e como gostam de ser percebidos pelo próximo (até mesmo para ficar em casa).
Até mesmo a maneira como você se veste, é um modo de expressar seus gosto e fazer a própria propaganda do produto que você trabalha!
Quando falamos em moda, estamos falando também sobre uma forma de comunicação do ser humano na sociedade.
Isso deixa bem claro que moda não é só roupa e pode te dar até mais inspiração para seguir com sua marca tendo propósitos. Ou seja, você não vai “só” revender roupas, já que terá uma razão para a escolha de cada peça que oferece e poderá ajudar seus consumidores em sua busca contínua por expressar a própria personalidade por meio do que vestem.
Embora pareça ser uma forma de expressão mais individual, podemos dizer que a moda é submetida a alguns padrões e imposições do mercado de consumo.
Também acaba sendo definida como um mecanismo responsável por regular as escolhas e preferências das pessoas.
Geralmente envolve a questão social, indicando o que cada pessoa deve vestir ou utilizar de acordo com o grupo de indivíduos que se identifica.
No entanto, a moda se divide principalmente em duas categorias, que é o assunto que pretendemos esclarecer hoje. Essas categorias são conhecidas como moda conceitual e moda comercial.
Entenda quais são as diferenças!
Moda conceitual: o que é?
Todo iniciante ou varejista de moda experiente já ouviu a seguinte pergunta: “E aquelas roupas estranhas de desfile, você costuma vender? Eu nunca usaria”.
Porém mesmo parecendo que a moda conceitual de desfiles não tem sentido nenhum, acredite, ela faz sentido (e muito)!
Dizemos isso porque a moda conceitual é planejada e criada com base em histórias e conceitos da sociedade, estabelecendo forte ligação com a arte e expressando a identidade da essência de cada marca. No caso, é o tipo de moda que mais revela conceitos e opiniões.
Além disso, também é um canal de reconstrução dos padrões e normas, propondo uma reflexão em todos que assistem o desfile, por exemplo.
Concordamos que a moda conceitual tem sempre suas extravagâncias e, muitas vezes, causa estranheza em quem pouco conhece sobre ela. No entanto, isso não diminui sua importância para o mercado de moda em geral.
Quem consome moda conceitual?
As peças de roupas criadas para coleções de moda conceitual não são feitas para venda, como em uma loja física. O objetivo, na verdade, é vender uma ideia, expressando criatividade, conceito e estilo.
Sendo assim, entende-se que tais peças passam por reavaliações e reformas antes que sejam comercializadas. Muita coisa muda em relação a forma que vimos na passarela.
Por isso, estilistas que atuam na área de moda conceitual seguem processos autorais e não se prendem a uma linha que define a moda em quatro estações do ano.
O foco principal desse tipo de produção é o próprio universo têxtil que conta com os desfiles de moda conceitual ao invés de consumidor final.
No caso, a moda conceitual serve como fonte de inspiração para a desenvolvimento de peças comerciais.
Portanto, a moda conceitual é como um diamante bruto a ser lapidado. Suas ideias são apresentadas, desconstruídas e seus elementos tendem a ser ressignificados para que novas peças sejam colocadas à venda de forma mais simples.
Ainda que os estilistas tenham gostado de algum detalhe, se estiver soando de forma extravagante na peça, deverá readaptar para criar uma peça que possa ser comercializada e gerar lucro.
A partir daí, o pensamento sai da passarela e vai para o guarda-roupas, da peça feita para ser utilizada no dia a dia.
Moda comercial: o que é?
Como já deu para perceber ao longo da explicação sobre o que é moda conceitual, por sua vez, a moda comercial tem relação com as peças produzidas para venda final, tendo base em determinado público-alvo.
Nesse caso, trata-se da adaptação do que já foi apresentado anteriormente em passarelas, só que em uma versão mais coerente com a rotina das pessoas.
Então, isso quer dizer que quando saem do desfile de moda conceitual da marca responsável pelas respectivas produções, os lojistas só vão ter acesso a adaptação e revender esses itens com estampas, modelagens, texturas e cores de peças “comuns”.
O produto é apresentado nas vitrines de uma forma mais natural, sem extravagâncias. Desta forma, o público consegue se identificar e ser convencido de realizar a compra.
A criação desses looks comerciais se inspiram nas tendências glamourosas dos desfiles, mas buscam os detalhes de tecidos, cores, estampas, texturas e caimentos mais usuais.
A moda comercial é aquela que vai para as vitrines das lojas de roupas para vender. Ou seja, o seu objetivo é expresso no próprio termo.
Quem consome a moda comercial?
Enquanto a moda conceitual é produzida com foco no público que conhece seu universo e tem interesse em transmitir inspirações de forma evidente ou extravagante, a moda comercial mantém todo o seu foco nas vendas.
O principal objetivo é trazer movimento comercial para as ruas e vitrines, onde essas inspirações e tendências podem ser comercializadas. É a moda comercial que faz as tendências circularem de fato. Quem a consome além do consumidor final é o próprio varejista, que deve ter base em algumas características de seu público para escolher as peças que vai comecializar.
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