Conheça a história da evolução do varejo de moda

varejo de moda

Conhecer a história da moda e ter informações sobre sua evolução ao longo dos séculos é algo bem fascinante, mas não há como negar que o que vivemos hoje, depois de uma pandemia, não tem comparação com nenhum outro período. Chegamos a era do fast fashion, que aparentemente veio para ficar.

A grande maioria das pessoas se interessam por esse assunto como uma curiosidade, no entanto, quem atua no varejo de moda precisa estar imerso nesse tipo de conteúdo para compreender a verdadeira extensão do impacto dessa indústria que não parou, apesar dos impactos e todas as nuances que vários segmentos enfrentaram enquanto vivemos um momento de incertezas.

O mercado está crescendo de forma consistente desde 2008, ano que teve a grande crise – o que é pautado, acima de tudo, pela expansão do consumo de países como: China e Índia. 

Sim! Por incrível que pareça, os Estados Unidos não são mais o maior mercado de moda mundial. E você deve estar se perguntando: “mas e os países da Europa?”.

Há muito tempo, países como Alemanha, Reino Unido, Itália e França estão estagnados, além de cada vez mais encolhidos em razão da consistente queda de preços.

Confira agora uma cronologia dessa história para entender melhor o contexto que chegamos e quais são os caminhos que devemos seguir para ter mais sucesso investindo nesse mercado atualmente – como, por exemplo, abrindo uma loja de roupas.

Mercado da moda entre 1900 e 1920

Até o ano de 1900, as roupas só poderiam ser obtidas por meio de costureiras, por isso, as peças de alta costura predominavam. Comprar roupas com frequência era um verdadeiro luxo.

Foi então que a máquina de costura tornou-se relativamente comum e nasceu a primeira fábrica de roupas, trazendo o conceito de moda pronta em lojas de roupa no estilo departamento. 

A partir de então, roupas masculinas de qualidade podiam ser compradas em lojas, mas já havia uma grande divisão entre a moda europeia de categoria adquirida pela classe alta e as peças de roupa mais simples, disponíveis em menores preços para todos os outros. 

Mercado da moda entre 1930 e 1940

Já em 1929 a classe média tinha cerca de 6 a 9 peças de roupa (os homens 6 para trabalhar enquanto as mulheres  já tinham 9). 

Mas aí veio a Grande Depressão durante a década de 1930. Nesse período, tudo que era “fashion” foi colocado de lado. Como solução, as pessoas preferiam reparar roupas ao invés de comprar roupas novas

Logo em seguida, nos anos 40, chega uma época marcada pela Segunda Guerra Mundial. O alívio para o segmento da moda foi a entrada das mulheres no mercado de trabalho, o que deu um novo poder de compra para a população num todo.

Mercado da moda entre 1950 e 1960

Em 1950 começa o “best seller” da moda feminina! A indústria de vestuário passou a florescer com força e rapidez, graças à ascensão das celebridades.

Foi assim que a moda tornou-se importante e era um assunto para jornais, além de ser discutido entre vários grupos de pessoas.

Já em 1960 houve uma revolução que mudou de uma vez por todas a forma como nos vestimos, porque os materiais sintéticos como PVC e poliéster entraram na produção de peças da indústria têxtil – a qual ficou mais acessível e deslanchou.

Mercado da moda entre 1970 e 1980

Com a mudança na fabricação de tecidos e a ascensão do mercado, os preços de produção aumentaram por causa da mão de obra e infraestrutura. Por isso, entre a década de 70 e 80 muitas empresas optaram por ter fábricas na Ásia para produzir mais (maior quantidade de produtos) e pagar salários mais baixos. 

Em compensação para o público consumidor o vestuário ficou muito mais barato – o que motivou maior interesse de pessoas que antes não procuravam informações sobre moda, já que era algo muito distante de sua realidade.

Essa curiosidade e relevância em massa fez com que a publicidade fosse mais cara, além de implicar na criação dos ciclos sazonais: moda Primavera / Verão e moda Outono / Inverno.

Mercado da moda entre 1990 e 2000

O mercado da moda de 1990 não é nenhum segredo para muitos de nós.

A demanda foi ampliada em medidas surreais e as nações em desenvolvimento foram notadas com capacidade de fazer parte das tendências da moda mundial. 

Grandes empresas de moda viram oportunidades e aproveitaram para começar uma colonização global da moda. Dessa forma, as marcas estrangeiras entraram no mercado local (revenda de roupas ou franquias) e tinham milhões para gastar não só na produção, como também em publicidade e marketing.

Foi o fim da predominância das pequenas boutiques, porque o processo de fabricação não podia levar 4 meses desde a concepção de uma peça até chegar a etapa de venda no varejo. Essa cadeia teve que ser encurtada. 

Milhares de modelos diferentes eram apresentados semanalmente em revistas, programas de tv, eventos que envolviam celebridades ou até como um status para a população em geral.

Desde então, milhões de peças de vestuário são feitas e lançadas a cada mês. Toda a produção tende a levar apenas 3 semanas e os ciclos sazonais da moda não são necessariamente uma regra.

Mercado da moda a partir de 2000

Se o varejo de moda já enfrentava um contexto competitivo, viver neste mercado a partir da virada do século exige mais esforço para lançar novos produtos, encher o estoque e as prateleiras, além de não perder nenhuma tendência.

Para alcançar tal velocidade, a qualidade das peças de vestuário e a ética de produção foram colocadas em segundo. As lojas começaram a trabalhar com estratégias de promoção ou estoque limitado para criar o senso de urgência em seus consumidores, passando a ideia que não seria possível encontrar as mesmas peças na próxima vez que passassem na mesma loja. Ou seja, as peças desejadas já teriam sido vendidas. 

Isso tudo motivou um hábito de consumo que percebemos no mercado até os dias atuais: “os clientes devem comprar mais e pensar menos”.

Mercado da moda nos dias de hoje

A maioria dos consumidores contemporâneos estão tão ocupados com o trabalho e suas obrigações com a família que têm pouco conhecimento sobre a qualidade da alta costura. 

A falta de tempo do cliente adicionada a capacidade da indústria de persuadir o  desejo por produtos sem sentido por meio das estratégias de marketing fizeram com que as pessoas estivessem mais dispostas a comprar roupas com uma etiqueta da marca que elas reconheçam, do que buscar alternativas que garantem custo benefício.

O problema é que nem sempre a “originalidade” de um produto tem a ver com peças de roupa de qualidade. Além disso, as pessoas que pretendem acompanhar as tendências e não podem pagar pelas peças de grife encontram meios de consumir uma versão barata, mais acessível. 

E foi assim que chegamos a indústria da moda fast fashion, que se tornou um negócio trilionário. Alguns costumam dizer que esse movimento democratizou a moda, dando condições às pessoas que desejam adquirir produtos por baixos preços constantemente, como nunca aconteceu na história.

Mas isso quer dizer que só os mais ricos podem ter acesso a roupas de maior qualidade e durabilidade? Como ficam as lojas locais e empreendedores que estão começando a revender roupas?

Felizmente muitas pessoas estão tendo mais consciência e dedicando maior valorização à experiência do cliente no mercado da moda nacional. Portanto, muitas lojas buscam bons fornecedores, os quais permitem acesso a peças extremamente qualificadas ao mesmo tempo que conseguem oferecê-las a preços compatíveis com os que seus clientes podem gastar.

Se você precisa de ajuda nesse sentido, nós da Miggos estamos à disposição para te ajudar. Você tem interesse em abrir loja de roupas ou está com dificuldade em encontrar peças qualificadas para fazer sua gestão de estoque? Está no lugar certo!

Entre em contato conosco e continue navegando em nosso blog para ter acesso à várias dicas indispensáveis.

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Nós, da Miggos, temos um compromisso muito grande de gerar valor para pequenos e médios varejistas do Brasil todo, então, saber que você leu até aqui indica que estamos no caminho certo! 

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